esfregava os santos no altar, areava as pratas na sacristia e amassava o padre no quartinho das traseiras

A senhora limpava a igreja e, nos intervalos, cuidava do corpo do padre, que da alma Outro se incumbe com o zelo que é devido a um servo do Senhor. Bom negócio para o sacerdote, que assim se abarbatava com um autêntico dois-em-um, mas para a adúltera é que a coisa deve ter engrossado (salvo seja!). Foi apanhada pelo marido em pleno acto, neste caso acto sacro ou não fosse o local sagrado, o padre pô-la no olho da rua, o marido deve-lhe ter dado um arraial de trolha e, ainda por cima, está grávida. Como não consta que seja a nova Virgem Maria nem que tenha sido bafejada pelo Espírito Santo, alguém tem que ser o padre, perdão, o pai.

Mas graça, graça, tem o artigo que está a dar a notícia no site do Expresso, pelo que o reproduzo na íntegra agradecendo, já agora, o inspirado título para este post que, uma vez sem exemplo, não resisti a plagiar:

Este vídeo correu mundo. Não é todos os dias que se vê um padre despir os paramentos e enroscar-se na caminha com a senhora da limpeza. Não que a coisa não se dê, mas não é costume o marido chifrudo aparecer a meio para registar o acontecimento em vídeo. Ou seja, as regras de silêncio na cama de um padre normalmente têm a mesma rigidez que as do confessionário: o que ali se passa ali permanece, com a graça de Deus.

Só que estas regras não têm em conta as novas tecnologias e a ratice de um marido enganado. Uma coisa e outra acabaram por estragar a habitual sessão do padre José António, que apenas estava a ser coerente com o apelo que acabara de fazer aos fiéis na missa das sete: "ama o próximo como a ti mesmo". Tentou fazê-lo mais uma vez, amar o próximo, não contava ser interrompido a meio -"Coitus interrupus".

Tudo isto acontece porque a Igreja Católica continua a tratar os padres como se não fossem verdadeiros homens, com os desejos e pecados inerentes ao "cargo". Ora acontece que são, e Teolinda Amaya Altamirano, que trabalhava há 15 anos na limpeza da igreja de Medalha Milagrosa, em Trujillo, no Peru, é a pessoa indicada para confirmá-lo. Esfregava os Santos no altar, areava as pratas na sacristia e amassava o padre no quartinho das traseiras.

O padre ainda alegou tratar-se de uma "armadilha". Imagino a desculpa que deu: "acabou a missa e como habitualmente fui dormir uma sesta. Acordei com a Teolinda em cima de mim a esfregar-se como uma égua com o cio. Parecia a miúda do exorcista, palavra de honra. Tive medo que ela estivesse possuída e como não tinha água benta à mão para repeli-la, apenas uma garrafita de água do Luso daquelas com sabores, deixei-a possuir-me sossegadito, com esperança que aquilo acabasse depressa. O resto é verem o vídeo..."

O padre José continua a dar missa com se nada tivesse acontecido, e diz quem frequenta a paróquia que a Igreja continua a brilhar, o que só por si é indicativo que o padre também continua a brilhar no quarto das traseiras, provavelmente com uma nova mulher-a-dias.

Uma curiosidade: o padre, apesar de transgredir quase tudo o que apregoa, conseguiu ser coerente com algo que a Igreja defende frequentemente - não usou preservativo. Resultado: a senhora (entretanto despedida da paróquia, provavelmente por incumprimento de funções, pois não acabou o serviço) está grávida de quatro meses e afirma que o filho é do padre. Mais um afilhado para o Padre José.


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