onde se fala de nissans, lamborghinis e dinheiro deitado à rua

Hoje ando pelo Brasil, talvez para me lembrar do calorzinho que faz por lá e esquecer o frio que faz por cá.

Na semana passada, coloquei aqui um vídeo de um louco ou excêntrico ou ricaço ou ricaço louco e excêntrico que andou, em plena avenida Paulista, a jorrar dinheiro aos transeuntes provocando grossa algazarra e tornando umas quantas pessoas felizes por um dia, o dia em que puderam fugir da dieta do feijão e do arroz e da mandioca.

Num ápice, a agência da publicidade da Nissan produziu um anúncio inspirado no insólito fato, perdão, facto.

Se não tivesse carro, comprava já um Nissan. A prestações já se vê, a não ser que alguém em Portugal se lembre de seguir o generosíssimo gesto do benfeitor brasileiro. Se estiver com essa fisgada, diga-me onde vai deitar dinheiro à rua e a que horas. Mas diga-me a mim e só a mim onde vai estar. Se eu puder trocar o Nissan por um Lamgorhini tanto melhor. Até parece que já o estou a ver. Dourado. Jantes com banho de ouro de sessenta quilates ou mais. Estofos forrados a pele de crocodilo. Mini-bar para as garrafas Moet & Chandon e para o caviar, muito caviar. E, se não for pedir muito, e não será com toda a certeza, retretes encastradas sob os assentos traseiros. Para aliviar o traseiro depois de tanta lagosta e, com sorte, de tanto linguado também.

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