de boas intenções está o país cheio

Passos Coelho anunciou que os governadores civis vão acabar. Muito bem. Apoiado. Aplaudo. Mas, oh portugueses de má memória que agora olham para a pantalha embevecidos e a tartamudear "temos homem!", lembro-vos que também Sócrates, no discurso da sua primeira tomada de posse, deu a entender que iria afrontar as grandes corporações, a começar pela da indústria farmacêutica. Foi o que se viu. Nunca o capital teve intermediários tão empenhados, tão ciosos do cumprimento do dever. Por isso, a humidade ainda não me chegou ao canto do olho. E se sou de lágrima fácil.

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