tão ladrão é o que vai às hortas como aquele que fica às portas


Desaparecido em viagem. Deixa o trabalho sujo a ser feito por Passos e demais pandilha, como se não fosse nada com ele, como se não fosse cúmplice do maior atentado jamais perpetrado, nas últimas décadas, contra os trabalhadores, contra o progresso económico e social do País. 

Sabe-a toda. 

E os portugueses, alguns, vão cair na esparrela e continuar a dar-lhe o seu voto. Esquecendo-se das vezes e vezes que a criatura apelava à protecção dos reformados, da agricultura, dos doentes mais desfavorecidos, dos pobrezinhos em geral. Agora, como se já não se soubesse antes, percebe-se no que se resumem as suas boas intenções: caridadezinha, chás-canasta, saraus de beneficência, jantares volantes e beberetes nas embaixadas, milhares de milhas de avião a espalhar o engenho, a arte e a mão-de-obra barata de Portugal, uma das conquistas deste governo de que Portas finge não fazer parte transformando-se, por magia da sua mente de Maquiavel de feira, numa espécie de caixeiro-viajante da venda do país a retalho e de pechisbeque a preços de saldo. Pechisbeque que, bem entendido, somos todos nós.

Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

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