já repararam que estamos a viver um momento crucial?

Por José M. Castro Caldas

Bem sei que quando as coisas se tornam muito feias todos temos alguma inclinação para não querer ver, não querer saber… Mas a verdade é que estamos a viver dias que irão marcar o resto das nossas vidas. A Grécia, um pequeno país, muito parecido, em muita coisa, e na sua situação, com Portugal, está a ser encostado à parede nesta Europa da “paz e solidariedade”. A Grécia enfrenta na sua digna recusa do suicídio enormes perigos. Mas parece-me que os perigos que o Golias desta história enfrenta não são menores. O impacto de um incumprimento Grego sobre a banca europeia, sobre os Estados que contribuíram para os fundos europeus e sobre o próprio FMI será enorme, sobretudo quando há outras Grécias, e bem maiores, a seguir pelo mesmo caminho. A Portugal, segundo na linha do pelotão de fuzilamento, competia estar com a Grécia e não a choramingar debaixo das saias da mãezinha caprichosa. Aos portugueses compete fazer o que o governo que enganadamente elegeram não quer: demonstrar solidariedade com a Grécia e contribuir para a procura de soluções de bom senso nesta europa esfrangalhada.

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