a criançola


Passos Coelho é, já o tenho dito, um rapazola sem experiência de vida, seja profissional seja no pensamento humanista, no sentir solidário, em tudo o que nos faz gente de bem. Galgou à presidência do PSD, conseguiu ser primeiro ministro à conta do embuste e tem uma agenda ideológica a cumprir, custe o que custar. Calculista, quer ficar bem visto perante os mercados, a senhora Merkel, os senhores do mundo. Pensando já numa auspiciosa carreira, que o liberte de Massamá e o faça ascender à classe dos grandes, dos ricos. Fala em nome do povo. Diz que quer mudar Portugal para que os nossos filhos possam herdar um país melhor, sustentável. As palavras são boas. Os actos são péssimos. Está a destruir milhares de empresas, milhares de empregos. Está a comprometer o nosso futuro. Mas, como criançola que é, não mede as consequências. Não mede a agitação, a revolta que crescerá a cada dia que passa. Conta com a passividade do povo. Esquece-se dos movimentos apartidários, dos desempregados, dos desesperados, dos sindicatos indignados, das classes profissionais que já não têm nada a perder porque lhes estão a roubar tudo. É desses que Passos devia ter medo. Porque são esses que o farão cair e lhe desgraçarão os planos de áureo futuro, entre o fausto dos corredores da alta finança e os hotéis de luxo onde pernoitará sem pesadelos nem consciência. Porque é isso que lhe falta. Consciência.

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