quanto mais a gente se agacha ...



O povo cala. E, como cala, leva bordoada.

Anunciam-se mais aumentos de impostos, mais cortes, mais ladroagem à solta e à fartazana. Não há direitos, não há contratos laborais e, sobretudo, não há, não pode haver confiança num Estado que vai ao bolso do cidadão sempre que lhe falta a massa por má gestão, por corrupção, por ostentação. Nas PPP's não se mexe, há contratos que é preciso respeitar. Nos ricos não se toca, há património que não se pode tocar. Há os que fogem ao fisco. E há os outros. Os que, depois de pagarem os seus impostos, são tratados como criminosos não vá estarem a lesar o Estado nalguns cêntimos. Há os portugueses piegas, pouco empreendedores, perdulários, que trabalham pouco e ganham demais. E há os outros. Os que roubam e lhes perdoam as dívidas. Os que vivem à conta do Estado. Os que, governando, se governam e ajudam a governarem-se amigos e capangas. E há os que, desempregados, não podem mimar os filhos com uma côdea de pão. E há os que se sujeitam a trabalhar cada vez mais por cada vez menos. E há os que partem, em busca de alívio e em demanda dos sonhos aqui perdidos.

O povo cala. E, como cala, leva bordoada.

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