contra a barbárie

Estão, desde ontem, em vigília junto da Assembleia da República. São pessoas com deficiência, em luta pelos apoios que o governo lhes cortou. Porque o governo não gosta deles, tal como não gosta de desempregados, de velhos, de gente doente, de grávidas, de estudantes, seres menores que não rendem, que custam dinheiro. O que é preciso é um "homem novo". Com bons dentes, bons músculos, bons ossos, e, sobretudo, de fraca cabeça, que tudo aceite como uma fatalidade do destino. Um país de servos ao serviço dos novos senhores medievais. 

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