haverá guerra


Novo aumento das taxas moderadoras na saúde ... eliminação definitiva da gratuitidade de alguns serviços médicos ... cortes nos pagamentos de horas extraordinárias para os profissionais de saúde ... despedimento de 50.000 professores ... mais roubos nas pensões e nos subsídios de férias e Natal ... subida da idade dae reforma ... são estas, e muitas outras igualmente tenebrosas, as medidas propostas pelo FMI para a refundação do Estado português. Não precisavam de ter contratado essa gente, paga a peso de ouro, para nos vir dizer isto. Qualquer bronco podia ter vindo dizer a mesma coisa. A custo zero.

Claro que Moedas, um dos serviçais do FMI, já veio declarar que o relatório está muito bem feito. E feitos estaremos nós se não formos para a rua ou seja lá para onde for vociferar contra o governo, o FMI e o raio que os parta a todos. E que os parta de vez.

Querem cortar 4 mil milhões? Façam-no nas verdadeiras gorduras do Estado: nas PPPs, nos estudos de custo milionário encomendados a grandes escritórios de advogados, na frota automóvel, nos gastos tantas vezes sumptuosos dos gabinetes ministeriais. É só escolher. Há aí mais, muito mais do que 4 mil milhões para poupar. Não precisam de cortar a já pouca qualidade de vida de quem menos tem, de atirarem milhões de portugueses para a pobreza. Deixem os trabalhadores, as empresas, os velhos, todos nós em paz. Ou haverá guerra.

Eis o relatório (em inglês):
http://www.portugal.gov.pt/media/816306/PRT_FAD_TA_Report_Expenditure_Policy_Reform_Options_January_2013.pdf

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