na taberna do xico zé

O Xico Zé fez parte do actual governo. Com ele colaborou, dele foi cúmplice. Depois, invocando uma qualquer maleita, fadiga, cefaleias, bicos de papagaio, caganeira, saiu do governo e, ao que parece, dele se quer distanciar como o diabo da cruz. E fá-lo (ou deverei dizer "falo"?) com elevação. Não é que os destinatários não mereçam mas, caramba!, foi secretário de Estado da CUltura, é escritor, é jornalista, é director disto e daquilo. Devia ter tento na língua, deixar a linguagem soez para bigorrilhas como eu.

Ora leiam lá e vejam se tenho ou não razão:
«Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu».

Fotografia: Gerardo Santos (http://www.dinheirovivo.pt)

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