ao que isto chegou, o papa francisco também incita à violência!












É o que está a dar, a violência dos fanfarrões. Mário Soares apelou para ela mas, como todos sabemos de ginjeira, além de estar velho (gagá, xexé, é o que dizem dele, não é?) é também, sempre o foi, um revolucionário fanático, em conluios vários com militantes de extrema-esquerda. Frank Carlucci é um dos que me vêm à memória, outros há. Por isso Soares não faz mossa. Por isso os membros do governo, e a sua milícia de choque parlamentar, não falam de Soares, nem uma palavra, ignoram-no, desprezam-no como ele merece, toma, embrulha!

Mas que dizer do Papa, senhores? O Papa que, por palavras, e de certeza por pensamentos e quiçá obras, foi mais longe do que Soares? O Papa, este Papa que, para disfarçar os seus ímpetos de facínora, encena beijos a criancinhas para melhor nos levar à certa, nos amolecer o coração gentil?

Não acredita que Francisco é um perigoso simpatizante de teorias canhotas, sendo aliás estranho que os príncipes do Vaticano, essas santas almas devotadas a Deus e, segundo parece, devoradoras de carne fresca, ainda não lhe tenham limpado o sebo? 

Leia esta bela peça jornalística - publicada, é certo, no mais do que suspeito Sol, esse jornal conhecido pelas suas ligações à Coreia do Norte e a Cuba - e vai passar a acreditar em mim, que Francisco é um alvo a abater, a mandar para os anjinhos embrulhado no Avante, no L'Humanité, no Mundo Obrero, no L'Unità, os mesmos onde se embrulham todos os peixes menos o cherne:

O Papa Francisco alertou hoje que a exclusão e a desigualdade social "provocarão a explosão" da violência, no primeiro documento maior do seu pontificado, onde denuncia um sistema económico mundial injusto.

"Enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade social, na sociedade e entre vários povos, será impossível erradicar a violência. Acusamos os pobres [...] da violência, mas, sem igualdade de oportunidades, as diferentes formas de agressão e de guerra encontrarão terreno fértil que, tarde ou cedo, provocará a explosão", escreveu o papa na exortação apostólica "Evangelii Gaudium" (A Alegria do Evangelho em português).

O documento de 142 páginas, o primeiro do género do seu pontificado, dá orientações sobre a nova evangelização, na sequência da assembleia sinodal de Outubro de 2012, e, num sentido mais lato, apresenta o programa e as ideias pessoais do Papa.

No documento, Francisco critica o sistema económico mundial, que considera não apenas "injusto na sua raiz", mas que "mata" porque faz predominar a lei do mais forte.

"Como o mandamento de 'não matar' põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, hoje temos que dizer não a uma economia da exclusão e da desigualdade. Essa economia mata", disse o Papa.

O Papa considerou revoltante que "não seja notícia a morte de frio de um idoso na rua e que o seja uma queda de dois pontos na bolsa" de valores.

"Isso é exclusão", exclama o Papa, que denuncia a "actual cultura do descartar".

É uma cultura que não só "deita fora a comida quando há gente que passa fome", como "considera o ser humano um bem de consumo, que se pode usar e logo descartar".

"Já não se trata simplesmente do fenómeno dos excluídos e explorados, mas de serem considerados restos", afirma o Papa argentino.

Jorge Bergoglio critica também aqueles que "continuam a defender as teorias que sustentam que todo o crescimento económico, favorecido pela liberdade de mercado, consegue por si só maior igualdade e inclusão social no mundo".

Segundo o Papa, "vivemos na idolatria do dinheiro" à qual se junta "uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais".

A par da crise financeira, segundo o papa, há "uma profunda crise antropológica que nega a primazia do ser humano e o substitui por outros ídolos".

O Papa lamenta que enquanto "os ganhos de poucos crescem exponencialmente", os da maioria estejam "cada vez mais longe do bem-estar dessa minoria feliz".

Este desequilíbrio social, continua o Papa, "provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e da especulação financeira" e que estão a negar "o direito de controlo dos Estados, responsáveis por velar pelo bem comum".

Por isso, o Papa dirige-se aos líderes políticos para lhes pedir "uma reforma financeira que não ignore a ética" e para que encarem "este desafio com determinação e visão de futuro".

"O dinheiro deve servir e não governar", sentencia o Papa, assegurando que apesar de "amar a todos, ricos e pobres" tem a obrigação "de recordar que os ricos devem ajudar os pobres, respeitá-los e promovê-los".

Numa outra passagem do longo texto, o papa considera que, apesar de ser tão denegrida, a política "é uma das formas mais importantes de caridade"

"Peço ao senhor que nos ofereça mais políticos a quem doa a verdade da vida dos pobres", disse.

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