da violência de soares


Repare-se que ao contrário de outras vezes, eu não iniciei a abertura da sessão de improviso e sem papel, como é habitual. Desta vez, li um texto escrito. Que está ao dispor de quem o quiser ler. Porquê? Porque sabia que ao falar de violência os comentadores ao serviço do poder iam necessariamente especular. Como fez o sempre infeliz vice-primeiro-ministro Paulo Portas, que muda de ideias como de camisas e que todos sabemos o que tem feito e refeito. Um artista...

Cito as palavras que li: "É preciso ter a consciência de que a violência está à porta. Ora é isso que é necessário evitar." Quem disser o contrário mente, conscientemente. Foi por ter adivinhado o que os comentadores de serviço iriam especular, quando falei em violência, que escrevi e li o texto. E mais não digo. Não é preciso para convencer as pessoas de bom senso. Quanto às outras, ao serviço do poder, para ganhar dinheiro, não vale sequer perder tempo.
Mário Soares

Esperemos estar ainda a tempo para que o discurso de Mário Soares na Aula Magna não venha a ser recordado no futuro pelo seu profético rigor.
Viriato Soromenho-Marques

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