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A mostrar mensagens de janeiro 13, 2013

enojado, retiro-me

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Vou tentar não vir aqui por uns dias. Vou tentar não ler jornais, ver telejornais. Os cães raivosos abatem-se sobre este pobre país à beira-mar amargurado, arrancando-lhe as últimas raízes, sorvendo-lhe a seiva até à última gota. Mais cortes, mais impostos, mais desemprego, mais falências, mais mortes. Sem que alguém nos acuda. Enojado, retiro-me. Voltarei.

funeral português

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Este foi a fingir. O verdadeiro está quase a acontecer. O moribundo estrebucha já. Os gatos-pingados e os coveiros, de Passos a Portas e Gaspar, tudo fazem para que o enterro seja em grande.

e depois de nós, o dizer adeus, o ficarmos sós

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Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

um antro nauseabundo

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Dado como sou ao masoquismo, pus-me a ouvir os discursos dos deputados durante a apresentação do relatório da Comissão de Inquérito ao BPN. Os deputados do PSD convenceram-me, já não me resta a menor dúvida: a culpa daquilo tudo foi do Sócrates. Acho mesmo que Oliveira e Costa e Dias Loureiro, só para mencionar dois dos muitos que por lá administraram a roubalheira, são agentes socialistas secretamente infiltrados no seio do PSD por José Sócrates, um sob o falso nome de Senhor Silicone e o outro de Senhor Botox. Não resta um pingo de vergonha a essa gente. Todo o seu discurso foi sobre a nacionalização, nem um pio sobre o que aconteceu antes, nos tempos dourados da fraude.  Esse antro a que chamam Assembleia da República ou, os mais ousados, casa da democracia, devia fechar para uma limpeza geral. Aquilo anda muito emporcalhado. Contem, desde já, com o meu contributo: uns bons baldes de creolina, outros tantos de lixívia e um bidão de ácido muriático. Dos grandes. Image

a república das putas

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Por João Magueijo http://www.publico.pt/ A expressão não é original, mas o plágio é deliberado. Quando Josef Skvorecky escreveu o livro A República das Putas, havia na então Checoslováquia o sentimento de um país traído, entregue ou vendido a uma ideologia questionável, por uma classe dominante corrupta e por políticos que eram de facto putas, metafórica e literalmente. No caso de Portugal não houve tanques a entrar pelo país e a ideologia a que fomos vendidos será a outra, supostamente oposta. Mas de resto a história é tal e qual, especialmente no que diz respeito à qualidade e moralidade dos políticos.  E o pior é que paga o justo pelo pecador, ou pelo menos há pecadores, a nível mundial, que não pagaram nada. Até isto se resolver não me parece que faça grande sentido ser optimista, ou filosofar sobre o estado das letras e das ciências. Antes falar de tourada.  Ainda deve haver por aí quem se lembre da Dona Branca, a autodenominada banqueira do povo. Para quem não sa

conspiração palaciana

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Alguém me sabe dizer se os membros da Sociedade Secreta já saíram do Palácio Foz ou se ainda continuam por lá a conspirar contra o povo? E alguém me sabe explicar porque é que estava tão pouca gente nos Restauradores a apupar, ontem, as altas individualidades que iam entrando e saindo do sinistro convénio? Será que, de brandos, passámos a inexistentes? Ou será, pura e simplesmente, um fenómeno de hibernação colectiva por causa do inverno, funesto e negro?

há um novo terramoto em portugal

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O nosso pibinho Por André Macedo http://www.dn.pt O Governo fala muito em exportações. Compreende-se. Não há quase nada de bom para falar, nem sequer a queda dos juros dos títulos da dívida é 100% recomendável: estão a cair, é verdade, é muito bom, é excelente, é promissor, mas podem voltar a disparar a qualquer momento. A Europa passou de crises de confiança agudas em 2012 para um mal-estar permanente. A Zona Euro sofre agora de uma moinha que arrelia como uma dor de dentes, provoca recessão, muito desemprego e um terrível medo e pobreza lá ao longe na Grécia e em Portugal, também na Irlanda e em Espanha, mas que não implica grandes mudanças de rumo político no centro da Europa. A nuvem não desapareceu, anda por aqui. A procura interna está de rastos, cairá pelo menos 17% entre 2009 e 2013. No mesmo período, o investimento cairá 36%. Nunca na história recente de Portugal o investimento se despenhou tanto e tão depressa. O dinheiro sumiu-se, foi-se, desapareceu. Não há c

quem sabe sabe, e o salgado é que sabe!

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Os trabalhadores a recibos verdes, geralmente precários, geralmente mal pagos, geralmente esmifrados pelos patrões e pelo Estado, podem vir a ser presos se deverem mais de 3.500 euros à Segurança Social. Ricardo Salgado "esqueceu-se" de declarar 8 milhões e meio ao fisco, para além das outras histórias de contornos obscuros em que o BES está envolvido. Irá preso também, ou esse é privilégio apenas da arraia-miúda?  Imagem: http://noticias.pt.msn.com

luzes de lisboa

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isto não é um governo, é uma comissão liquidatária

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Há instituições internacionais, daquelas prenhes de bondade e delicadeza capitalista, que andam atrás do nosso ouro (ver link abaixo). Depois das privatizações ao desbarato, da perda de direitos laborais e da derrocada salarial, para que esta coutada de mão-de-obra seja cada vez mais acessível e barata, para que as indústrias mais poluentes venham de onde outros não as querem, está quase tudo feito. No tempo recorde de ano e meio. Vão chamando incompetente ao Passos. Ele rala-se muito. http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=597651&tm=6&layout=121&visual=49 Imagem: http://www.munknee.com

se o primeiro deu em nada, que venha outro

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o desacordo ortográfico

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o coelhinho é bom cantor, é bom cantor tem boa voz, está sempre a cantar trololó trololó

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el-rei pasmado

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Faça-me um favor, senhor presidente: contrate quem lhe escreva os discursos. Mas uma pessoa só, não duas ou três, e de preferência que não seja atormentada por qualquer maleita psicossomática que a faça ser ora o Dr. Jekyll ora o Mr. Hyde. É que o senhor presidente, desculpe que lhe diga, não faz condizer a bota com a perdigota. Num dia jura a pés juntos que o governo nos está a conduzir para uma espiral recessiva, no outro dia afirma que vamos pelo melhor dos caminhos; num dia parece que está contra o governo, no outro dia cegamente a favor. A desorientação é tal que, num mesmo discurso, chega a dizer uma coisa e o seu contrário. Se puder, se conseguir resistir à tentação, faça-me mais um favor senhor presidente: não mande publicar em livro os seus discursos dos últimos tempos, para que não seja ainda mais evidente a fragilidade do seu pensamento, errático, e da sua acção, inexistente. Por fim, repare que nem sequer me atrevo a pedir-lhe o derradeiro dos favores: que se d

o futuro à porta fechada

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Por Luís Rainha http://www.ionline.pt Enquanto escrevo estas linhas, uma suposta emanação colectiva da “sociedade civil” discute o futuro do nosso Estado. O evento deu logo que falar, não pelo que lá será falado, mas por não se poder falar do que ali se fala. Até deixam entrar jornalistas, mas nada de gravar os brilhantes pensamentos que por certo se multiplicam naquele salão como cogumelos alucinogénicos num pântano. Dada a “natureza do debate”, só poderão ser reproduzidas as ideias de génio com autorização expressa dos seus autores. Não sei se esta original proibição já representa em si um modelo de organização do Estado, se pretende dar tempo às luminárias para registarem as patentes das suas inspirações antes que alguém as venda aos chineses, ou se é apenas uma prudente demonstração de vergonha antecipada, sabendo-se já o que muitos dos crânios arrebanhados para o convénio produziram antes. Mas calma: nós, comuns mortais, poderemos depois admirar o “clip de um minuto”,

o estado social

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt Encerra hoje, em Lisboa, uma conferência sobre a reforma do Estado. Já se sabe o que em português corrente isso significa: trata-se de perguntar onde é que o nosso débil "Estado social" pode ser (ainda mais) sangrado para se atingir o desiderato de reduzir quatro mil milhões de euros na despesa. A hostilidade deste Governo contra as políticas públicas de proteção social assenta em duas premissas ideológicas, totalmente erradas. A primeira consiste em acreditar que o Estado social nasceu de uma posição política de esquerda. A segunda assenta na ideia de que só em períodos de crescimento se poderá consentir no "luxo" de políticas sociais. A história - essa dimensão do conhecimento esquecida por quem hoje manda na Europa - ensina-nos o contrário. O Estado social moderno nasceu com o chanceler Bismarck, numa Alemanha recentemente unificada. Bismarck era profundamente hostil a tudo o que cheirasse a

o crime de ser português

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt Dizer-se, de Pedro Passos Coelho, que é muito corajoso traduz, unicamente, uma interpretação do homem e da sua circunstância: não traz mal ao mundo, e somente compromete o autor ou os autores da afirmação. Mas a "circunstância" é bem mais pesada e cruel do que a amável frase parece querer significar. Ortega discreteou, em lições proferidas em Lisboa, sobre os factos colaterais por ela obrigados, talvez para explicar a natureza das suas próprias opções. A coragem não é mensurável; porém, a coragem de quem é martirizado adquire uma dimensão mais significativa do que aquela dos dispensados de mau passadio. Reconhecendo a experiência de uma sociedade como a nossa, em que os conflitos não param de surgir, em extensão cada vez mais fatídica, as vozes de protesto contra esse comportamento, dito "corajoso", assumem a configuração de requisitórios. À lista juntam-se, agora, os nomes de Adriano Moreira, de recato e sensatez re

é sempre a mesma cantiga

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Por Daniel Oliveira Governo propõe mais meia hora de trabalho por semana. UGT ameaça não assinar acordo de concertação social. Governo recua e altera lei laboral radicalmente. Governo propõe alterações na Taxa Social Única, aumentando os descontos da segurança social dos trabalhadores e reduzindo os descontos dos empregadores, pondo os trabalhadores a financiar as empresas. Enormes manifestações em todo o País. Governo recua e aplica o maior aumento de impostos de que há memória. Governo pede um relatório ao FMI sobre os cortes no Estado Social de que será a única fonte. Relatório político (e não técnico) propõe aumento do horário, redução de salário e despedimento de 20% a 30% dos funcionários públicos; aumento dos horários dos professores com dispensa de 30 a 50 mil docentes; aumento das propinas; redução drástica dos apoios ao desemprego e restantes prestações sociais; redução drástica das reformas e aumento da idade de reforma; aumento das taxas moderadoras e redução

presente mais que imperfeito com futuro condicional

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Por José Vítor Malheiros http://versaletes.blogspot.pt “Me dijeron que en el reino del revés nadie baila con los pies. Que un ladrón es vigilante y otro es juez y que dos y dos son tres. “El Reino del Revés” María Elena Walsh Na política portuguesa o futuro deixou de existir. Claro que existirá quando lá chegarmos, mas deixou de existir como futuro, como lugar para onde nos podemos projectar, como um tempo que sucede ao presente, como um tempo para onde podemos fazer planos, sonhar e ter esperança. Estamos aprisionados no presente, no interior de um daqueles pisa-papéis de vidro maciço, com bolinhas coloridas a flutuar à nossa volta, de olhos bem abertos mas com a mesma impossibilidade de olhar para o dia de amanhã que temos de olhar o Big Bang nos olhos. O horizonte do acontecimento para além do qual nada é sequer remotamente perscrutável é hoje à meia-noite. É todos os dias à meia-noite. Claro que há coisas que imaginamos que vão acontecer, como uma dec

mostre as facturas, que isto é um assalto!

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Então é assim: continuando a agradecer-nos pelos seus caríssimos estudos, o ministro Gaspar decidiu (e quando decide, já se sabe, está decidido) mudar o sistema informático do comércio de forma a que menos e menos gente possa escapar ao fisco, esse monstro sagrado da economia nacional. Mas a coisa foi feita em cima do joelho, à pressa, que o ministro também tem as suas falhas, poucas, mas tem. Vai daí, muitos comerciantes não tiveram tempo para se preparar, tanto mais que o respectivo software está a ser difícil de obter. Que faz o ministro Gaspar, em agradecimento pelos seus caríssimos estudos? Adia a implementação do sistema? Não, que o ministro Gaspar não é desses, é melhor do que o outro, nunca se engana e muito menos tem dúvidas. O que o ministro Gaspar faz, recompensando-nos mais uma vez pelos seus caríssimos estudos, é atiçar os cães contra os comerciantes, tantos deles já com a corda na garganta (os comerciantes, não os cães). Eu explico. Começa hoje, dia 15 de Janei

"a constituição sou eu!"

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mário soares e os cobardes

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Por Daniel Oliveira Nunca votei em Mário Soares. Muitas vezes discordei dele, outras concordei. Muitas vezes o considerei um adversário, outras um aliado. Muitas vezes me surpreendeu positivamente, outras desiludiu-me. Sei dos ódios e das paixões que provoca. O que apenas quer dizer que não se limitou a passar pela vida e fez diferença. Para o mal e para o bem. Discordando e concordando com ele, respeito a sua história e a sua coragem. Mário Soares foi hospitalizado. Esperemos, espero pelo menos eu, que não seja nada de grave. Ao ler os comentários que pululam na Net perante à notícia da sua hospitalização tentei não me chocar em demasia. A Net não se limita a revelar o melhor e o pior da condição humana. A revelar coisas que nos parecem ser impensáveis. Ela amplifica, pela possibilidade do anonimato da opinião, os mais abjectos dos sentimentos. Na realidade, como sempre soubemos - dos bufos aos linchadores -, o anonimato sempre permitiu que os constrangimentos socia

a pinta do comendador rangel

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Vem nos mentideros de toda a parvónia: um empresário do Norte, Eduardo Rangel de seu nome, casou o filho em Maceió, no Brasil, e fez uma festa para mais de 1000 convidados. Até aqui, tudo bem. Sabe-se também que 200 dos convidados viajaram desde Lisboa e estiveram hospedados num hotel de luxo a expensas do anfitrião. Até aqui, tudo bem. Cada um gasta o dinheiro, desde que ganho honestamente, como quer e lhe apetece. O que já não me parece bem é que grande parte desses convidados seja gente com fortes ligações ao PSD e ao PS, a saber: Fernando Seara e Judite Sousa, Luís Filipe Menezes e o filho (deputado do PSD), Luís Montenegro (líder parlamentar do PSD), João Soares, Marques Mendes e Marcos Perestrello, entre outros. Segundo consta, o responsável pelos convites foi Luís Campos Ferreira, um dos deputados da moda. Do PSD. Esta estreita ligação entre o mundo empresarial e político cheira-me a esturro e tanta generosidade leva-me a desconfiar. Eduardo Rangel, que foi feito comen

a festa que vou fazer quando corrermos com passos & cia

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teodoro, não vás ao sonoro!

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golpe de misericórdia

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porto amigo, porto d'abrigo

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diga não às manipulações (políticas, que as fotográficas pode ser)

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o filme da sua vida

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  Deite o DVD fora. Mande fumigar a casa. Purifique os neurónios. Feche a televisão. Não compre jornais. Vá para a rua. Revolte-se! Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

desempregados, esses preguiçosos

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Cá venho eu desancar mais uma vez o relatório do FMI. E isto porque vou sabendo, aos soluços como convém para não me dar o badagaio, mais algumas propostas que o governo, perdão, o FMI resolveu bolçar para os pacóvios cá do burgo. Os escrevinhadores de serviço, reputados técnicos, excelsos economistas, finos teóricos do empobrecimento de massas, consideram o subsídio de desemprego demasiado elevado, altíssimo, um escândalo, um roubo ao Estado, um convite à preguiça, e sugerem a sua redução em valor e em tempo de vigência. Sabendo que o montante do subsídio se situa (neste momento, amanhã não se sabe) entre os 400 e os 1.200 euros, a partir deste mês sujeitos a descontos, é fácil perceber que é dinheiro mais do que suficiente para zarparmos para as Caraíbas umas semanitas para arejar e bronzear as enxúndias. É carcanhol que baste para comprar um Porshe, encomendar as refeições ao Gambrinus e, quiçá?, adquirir uma mansão de 10 assoalhadas na Quinta do Lago ou na d

portugal estilhaçado

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Deixem-me falar claro e grosso. Toda a gente - menos o núcleo duro do governo, a tríade constituída por Passos, Gaspar e Relvas - diz que o relatório do FMI é uma merda (por outras palavras, que eles são bem educados e eu não sou), que contém erros crassos e análises enviesadas porque dá jeito à tríade, e que é, no fundo, um tratado neoliberal-fascista encomendado pelo próprio governo. Ponto. No entanto, os opinioneiros de serviço às televisões e aos jornais, independentemente de estarem contra o relatório ou de serem mais de esquerda ou mais de direita, não falam, pelo menos não com a acutilância devida, do essencial: dos negócios e negociatas sustentados ao longo de décadas para serventia das panelinhas partidárias com custos colossais para a Nação, todos nós. Nada se diz dos pareceres jurídicos encomendados a grandes sociedades de advogados e que custam milhares e milhares de euros ao Estado. Não se fala das frotas automóveis dos governantes, totalmente desproporcionadas ten

até no vaticano, Senhor?

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Há dias, na Praça de São Pedro. Não sei qual foi o motivo do protesto, só consegui saber que foi contra o Papa. Até no Vaticano, Senhor? Porque nos dais tanta dor, porque padecemos assim?

comam chocolates

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Por Ana Cristina Leonardo http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.pt/ O povo habituara-se a ostras. Com a crise, as ostras estavam pela hora da morte e todas as diligências esbarravam na inflexibilidade de Hollande: “Impossível baixar preço moluscos. Disponíveis brioches baratos”. O MNE declinou a oferta. Em telegrama oficial, citou Álvaro Santos Pereira e a qualidade superior das nossas bolas-de-berlim. Os franceses, letrados e mulherengos, confundiram o Álvaro com Álvaro e ficaram-se por respeito a Ofélia. Foi quando começou a chover.  Assunção, a caminho do Conselho de Ministros, agradeceu a Deus e abriu o guarda-chuva. À chegada cruzou-se com Relvas, vindo do Rio onde passara o fim do ano à cata do conhecimento permanente. “Bela gravata!”, comentou ao passar o engripado Paulo Macedo. Gaspar já lá estava, jogando batalha naval numa folha de Excel, longe do olhar de Portas não fosse este susceptibilizar-se e convocar uma conferência de imprensa de apoio ao governo. Pedr

já tenho a cabeça a andar à roda por nada pescar da poda

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Ainda há acordo ortográfico? Deverei escrever acção ou ação? Hão-de ou hão de? Hão de ter muitos amigos, hão-de. Imagens recolhidas em: http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.pt/