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A mostrar mensagens de fevereiro 2, 2014

há lá melhor língua do que a nossa!

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carreguemos a cruz rodeados de belzebus

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Jerónimo Bosch Depois de dizer que a questão dos quadros de Miró se tinha transformado numa arma de arremesso político, disse Cavaco que nada dizia sobre o assunto. O negro Montenegro veio acusar a oposição, a propósito, de política baixa, ele que no parlamento é anão. O desemprego baixa, dizem as camarilhas instaladas no poder e na imprensa, não cuidando de nos informar, isso sim, se os trabalhadores no activo têm aumentado ou diminuído, se os que pagam IRS são mais ou são menos, quantos é que são precários, quantos recebem o salário mínimo, quantos emigraram, quantos estão a fazer estágios à borla, quantos desistiram de procurar emprego por já serem "velhos demais". Passos recusa-se a renegociar a dívida, porque o povo ainda não foi suficientemente punido pelos seus desvarios consumistas. Miguel Macedo recusa-se a ceder, aos deputados, o relatório da manifestação dos polícias. Crato diz que Portugal tem uma oposição sindical de natureza soviética. Duarte Lima, presumív

para pouca saúde mais vale nenhuma, não é doutor macedo?

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Não viva em Chaves. Nem em Bragança. Nem em Macedo de Cavaleiros ou Freixo-de-Espada-à-Cinta. Mas também não more no Porto, nem em Coimbra, ou Faro, ou Évora. Venha para Lisboa. Por enquanto, é cá que está mais seguro. Por enquanto. Se sofrer um traumatismo, se tiver uma síncope, se estiver quase, quase a bater a bota, o mais natural é batê-la de vez porque nem em Chaves, nem em Bragança, nem no Porto ou Coimbra e muito menos em Freixo-de-Espada-à-Cinta terá cabidela num hospital. Terá que vir para Lisboa, onde chegará se calhar já cadáver ou, pelo menos, a um passo do traque-mestre, de estirar o pernil. Oiço muitos comentadores gabar Macedo, o ministro dos cortes na Saúde, mas cuidadosos, dizem eles, cirúrgicos, como bisturi habilmente manejado pelas mãos do homem que já foi do fisco, que sabe de dinheiros como ninguém e o dinheiro, como toda a gente sabe, e se não sabe devia sabê-lo, dá saúde, dá vida a um morto, ele, não o morto mas Macedo, é o homem certo no lugar certo, pro

admirável mundo louco, diria o aldous se fosse vivo

vá à mercearia do alex!

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Fernando Fontes/http://www.dinheirovivo.pt/ O Estado não é, como se costuma dizer, "pessoa de bem". Nunca o foi, agora ainda menos. O Estado comporta-se como um papão, que ameaça quem deve 5 euros ao fisco. O Estado actua como um ladrão, que rouba as reformas de quem as pagou durante uma vida de trabalho. O Estado despede, o Estado esmifra, o Estado expulsa do País o sangue novo necessário à sua renovação, o Estado corta na Saúde, na Educação, nos apoios aos desempregados e aos doentes. No entanto, o Estado nem sempre é má criatura. E, quando digo Estado, refiro-me ao governo que toma conta do Estado, para o tornar mais pequeno, dizem-nos, para o tornar melhor, matraqueiam-nos aos ouvidos até nós acreditarmos. Veja-se este exemplo, só agora tornado público e é fácil perceber porquê: quem foi bafejado, em 2012, com mais benefícios fiscais, para além da Santa Casa da Misericórdia de Santana Lopes, putativo candidato à presidência da República, foi a sociedade de Alex

o maravilhoso mundo novo

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Por Tomás Vasques http://www.ionline.pt/ É cada vez mais evidente que vivemos num mundo totalmente - totalitariamente - comandado pelos poderosos, pelos donos do dinheiro. Um mundo em que, mesmo na Europa, um palco privilegiado de tantas lutas e revoluções pela Liberdade, conceitos como Democracia, Igualdade, Fraternidade ou Solidariedade estão a ser atirados para o sótão das velharias ou para museus de "arte antiga". O relatório da organização humanitária Oxfam, divulgado uns dias antes do conclave de Davos - esse santuário dos "ricaços da neve", para onde, anualmente, o "poder político" se encaminha, como cordeiro, a esmolar atenções e investimentos - dá-nos uma nítida fotografia da tragédia. Os números são tão devastadores como qualquer cenário das piores atrocidades de guerra: oitenta e cinco pessoas detém uma riqueza igual à da metade mais pobre da população mundial - 3,5 mil milhões de pessoas; 1% das pessoas com maior património detém o

estamos tramados, é o que vos digo

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Digam-me cá: se o PS de Mário Soares foi capaz de encher a Alameda para combater a esquerda amalandrada (com a ajuda da direita agradecida, claro), por que raios e coriscos é que o PS de Seguro não consegue encher uma tendinha de circo para ajudar a rechaçar a direita canalha? Eu respondo: porque o PS, salvo raras e honrosas excepções, é composto por gente com os mesmos mesquinhos interesses da maltosa do outro lado da barricada. O mundo dos negócios, da alta-finança, da distribuição de tachos em dia de bodo aos pobres, os de espírito e de moral. O outro mundo, o da Equidade, da Solidariedade, do Estado Social, pouco ou nada lhes diz, surte efeito nos discursos da praxe, os de atrair papalvo. E a outra esquerda, a verdadeira? Essa, num momento tão grave como o que atravessamos, uma contra-revolução de extrema-direita (chamemos os bois pelos nomes), é incapaz de se entender e de entender que as suas quintarolas e pergaminhos valem muito menos do que os direitos, a saúde, a ed