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A mostrar mensagens de janeiro 4, 2015

a salsicha e o inconseguimento

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Pedro e Assunção, a salsicha inconseguida e o inconseguimento ensalsichado, lá vão estar amanhã em Paris a marchar pelos boulevards de coração despedaçado, ou não fossem ele e ela almas portuguesas concerteza, piegas como poucos, de lágrima fácil e nobilíssimos sentimentos. Vão estar ao lado de Hollande, Merkel, Rajoy, Cameron, Junckers - e tantos outros responsáveis pelas mortes prematuras de doentes e idosos e pelos suicídios de gente desesperada - para prestar homenagem às vítimas do terrorismo. Também eles terroristas à sua maneira, civilizada e disciplinadora, Hollande, Merkel, Rajoy, Cameron, Junckers, Assunção, Pedro e outros altos dignitários da Europa comunitária, solidária e ordinária, ensalsichados avenida abaixo entre milhares de polícias vigilantes, fingirão apreço pelos cartoonistas de quem nunca gostaram, a sua irreverência e crítica acerada eram um incómodo de que agora se vêem livres.

charlie du monde

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arquitecto saraiva, o pobre de espírito

Arquitecto Saraiva, o primeiro idiota do ano por leituras

milhões a voar

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Caiu-nos mais uma surpresa nas sopinhas de cavalo-cansado do cada vez mais esquálido pequeno almoço: anuncia-nos a Visão desta semana que Portugal já gastou 120 milhões de euros em helicópteros que nunca virão a ser nossos, mas de quem os apanhar.  Não há dinheiro, dizem-nos os arautos do capitalismo sem peias e da governança a meias entre Pedro e Paulo, os dois apóstolos apostados na desgraça que nos caiu na mona e na bolsa com a força de um terramoto. Há dinheiro, há. Há dinheiro para os bancos que vão à falência vai-se a ver por obra e graça do Espírito Santo, os submarinos que nos afundaram, os helicópteros que nunca voaram, o TGV que nunca apitou, os automóveis de estadão para os senhores do Estado em que isto está, as PPP's dos ex-ministros, compadres de ministros e confrades de ministros, os honorários dos riquíssimos advogados dos pareceres, dos teres e dos haveres com que se abotoam à tripa-forra, as vaidades dos governantes e a ganância de moinantes, tratantes e

liberdade

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a língua viperina de marine le pen

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Marine Le Pen tem boas razões para sorrir: os atentados de ontem em Paris deram-lhe ainda mais probabilidades de abocanhar a presidência. Aproveitando o acontecimento a seu favor, Marine não perdeu tempo e vem hoje prometer que, se for eleita, reporá a pena de morte em França. O mundo é um barril de pólvora pronto a explodir. Que não sejam os nativos da pátria da "liberdade, igualdade, fraternidade" a atear o rastilho.

bardamerkel!

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A Merkel também veio a terreiro arriar a giga. Segundo o Der Spiegel, e a exemplo do FMI, também a Frau não gostou de saber que o Syriza está à frente nas sondagens, que pode vencer as próximas eleições gregas. A megerosa, mistura de megera com merdosa, e não é insulto gratuito porque a mulher é mesmo isso sem tirar nem pôr, a megerosa, dizia, faz chantagem com os gregos dizendo-lhes que, se votarem livremente onde muito bem entenderem, o caldo está entornado e deixam de pertencer à zona euro. Se fosse grego, votava de certeza absoluta no Syriza e estava-me a cagar para a megerosa, o FMI, a UE, os mercados e demais sevandijas e serventuários do capitalismo que mata. A dignidade de um povo, a independência de uma Nação valem mais do que o pedaço de pão que querem atirar aos gregos para que comam e calem, embuchem e não desenbuchem o que lhes vai na alma, porque na carteira já pouca ou nada resta. Nos finais do século XIX, indignado com o ultimato britânico e a cobardia da