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A mostrar mensagens de janeiro 11, 2015

o grande milagre da goldman sachs

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Estamos perante um milagre, meus amigos, e que grande milagre: a Goldman Sachs antevê a reeleição dos actuais governos grego, espanhol e português. Qual Syriza, qual Podemos, qual PS, qual carapuça, os povos que nem sonhem em votar canhoto ou isto dará para o torto, terão que enfrentar apocalipses, eclipses, tsunamis, a ira desgovernada do deus dinheiro, senhor todo poderoso dos céus e da Terra. Claro que nada se conseguirá por obra e graça dos Espíritos Santos ou dos senhores da Goldman Sachs: vai ser preciso mentir, ludibriar, prometer, distribuir umas migalhas, mas cá estarão os banqueiros do mundo, deuses do universo, para dar uma mãozinha. Venham a nós, nobres povos, nações valentes, de pé ó vítimas da fome, acreditem que o futuro brilhará para todos nós, cofres a abarrotar nas nossas casas, hospitais a ressuscitar os mortos assassinados por decreto governamental, escolas a acolher os maltrapilhos rechaçados do Ensino nos últimos anos, jovens a retornar com ninhadas de filhos

liberdade de expulsão

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Disse hoje o Papa Francisco, de quem eu gosto aliás, que há limites para a liberdade de expressão, isto a propósito do Charlie Hebdo, dando a entender que, se os cartoons não tivessem sido publicados, nada "disto" teria acontecido. Como até os Papas são humanos, e erram tal como os outros "grandes" do mundo, aqui ficam algumas heresias a que nem Merkel, nem Obama, nem a rainha Isabel logram escapar. Falta um imã porém, ou um aiatolá, um califa, um sultão, um paxá, um xeque, um xá ou o próprio Maomé no usufruto da sua plena liberdade de expressão ... gastrointestinal.

albardas e aldrabões

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O que é que o governo faz melhor? Aldrabar ou albardar? Ambos. Desde o ano triste de 2011 que aldraba. Primeiro, para ganhar eleições. Depois, para tentar convencer-nos, custe o que custar, que o seu caminho é o certo, o único, sem alternativas nem lenitivos.  Desde o ano triste de 2011 que nos albarda. Fomos, somos os burros de carga. Temos vindo a acarretar com défices, gastos sumptuários (suntuários após o desacordo merdográfico ), falências, corrupções, fundações, obscuras negociações e outras maldições dos altos especuladores financeiros e da sua criadagem política. E, uma vez que não demos até agora coice que se visse, sobrecarregam-nos mais e mais porque, já lá dizia o meu avô que, tal como o outro, raramente se enganava, se um burro alanca comendo um só fardo de palha, para que lhe havemos de dar dois? É este o lema, a luz que conduz toda a actuação dos iluminados da irmandade do senhor dos Passos. Vem todo este aranzel, de albardas e aldrabões, a propósito

ainda a marcha da hipocrisia

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Já o disse mas vou-me repetir, tenham lá paciência e da mais santa: o primeiro-ministro israelita lado a lado com Sarkozy ou Merkel na marcha contra o terrorismo, em Paris no passado domingo, é, por si só, um tratado de hipocrisia. E uma fraude. Vou-me repetir mais uma vez: também eles são terroristas, à sua maneira, pouco se importando com o sofrimento dos povos que se propuseram governar. Apesar das fotografias que correram mundo, já se sabia que os marchantes estavam isolados do resto da populaça, resguardados pela polícia. Mas é sempre bom encontrar provas da encenação.  Em baixo, na imagem superior, a cabeça do distinto pelotão tal como divulgado pela comunicação social. A fotografia inferior, publicada pelo Le Monde, honra lhe seja feita, é uma das poucas que ilustram toda a "grandiosidade" do evento onde os crescidos posaram, compungidos, para o retrato.   Os miúdos, a arraia, andavam por outras vias e, esses sim, davam ao mundo uma lição de compaixão

parecem bandos de maraus à solta, os putos, os putos, são como polícias e ladrões da malta, os putos, os putos

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Catrapumba! Tão certo como dois e dois serem quatro, os rapazelhos do desgoverno da Nação bateram todos, sem excepção, com o alto do cocoruto na asa de alguma avioneta mal estacionada na Portela. Deram cabo da moleirinha, foi o que foi. Eu explico. Decidiram eles, gabirus a urgir pau de marmeleiro no sítio onde o rabiosque muda de nome, que os trabalhadores inscritos nos sindicatos que não aceitaram negociar as condições de privatização da TAP - e que, números arredondados, representam 6.000 dos sete mil e tal funcionários que a companhia tem - não serão protegidos pelo acordo. Ou seja, nenhum trabalhador da TAP pode ser despedido nos tempos mais próximos, nenhum a não ser os tais 6.000 e, já agora, os que não pertencem a qualquer sindicato.  De tão tolo, parece um acto de vingança pueril, a merecer troça e uma traulitada nas suas caixas de pirolitos fora de prazo. Mas, sendo estes os fedelhos que nos decidem o destino e nos desarranjam o intestino, o caso é grave, é

na íntegra, o número histórico do charlie hebdo

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Clique aqui (ou copie o link) para descarregar o jornal em PDF: https://pt.scribd.com/doc/252621854/Charlie-Hebdo-1178-Du-14-Janvier-2015-1#download

irmãos de sangue

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as cinquenta sombras de nicky

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Sarkozy, que na manifestação de Paris de domingo passado se saracoteava na segunda fila, conseguiu a certa altura "furar" até à primeira, quase-quase ao lado de Hollande. Diz que foi empurrado, a florzinha de estufa. Trata-se de um episódio meramente anedótico, ai pois trata, temos outras preocupações pela frente, ai pois temos, mas é terrível verificar a pouca estatura desta gente, e não me estou a referir à altura da criatura. Passos e Silva, Merkel, Sarkozy, Hollande, Berlusconi, Barroso e Junckers, estadistas de cordel numa Europa de naufrágio há muito anunciado. Dos 50 manifestantes de alto coturno que se pavonearam pelo boulevard e se exibiram para as televisões, circunspectos e enlutados, raros são os que vão merecer mais do que uma pequena nota de rodapé nos canhenhos de História. Raros são aqueles que estão acima de Sarkozy e da sua infinita mediocridade. A culpa é nossa. Votamos neles. Somos tão pequenos quanto eles. 

não se metam com alá!...

je suis maria joão

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Je suis Maria João e também eu sou vitima de terrorismo. Sou só mais uma. Uma, de entre milhares e milhares de Portugueses, que todos os dias vêm posta em causa a sua sobrevivência, a sua Vida, e que a tantos já levou à Morte. E isso só tem um nome… TERRORISMO. Se condeno o miserável acto de barbárie dos atentados em França? Claro que Sim, que condeno, e lamento, deixando já aqui expresso o meu respeito pelas vitimas e apresentando a minha solidariedade aos seus familiares. No entanto não posso pactuar com a falsidade e oportunismo dos Estados Europeus, do Mundo, e dos seus representantes, que nos últimos dias tanto têm sido Charlie’s. Passos Coelho por exemplo, foi apresentar condolências aos familiares das quatro pessoas que recentemente morreram por falta de assistência médica nos serviços de urgência dos hospitais portugueses? Pois… bem me pareceu que Não. Um acto de TERRORISMO também é estar 9 horas numa urgência do hospital sem ter qualquer assistência médica, e

deixem passar a marcha!

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François, até há pouco pelo menos, estava à porta do Eliseu, qual mordomo de casa fina, a receber os ilustres convidados para a grande marcha da hipocrisia. Milhares de polícias nas ruas, milhões gastos em segurança, para que uma dúzia de damas e cavalheiros possa caminhar ao lado da arraia-miúda, uma vez sem exemplo, "solturando" lágrimas e suspiros, mostrando como eles também são Charlie, esse jornal agora tão apreciado, tão elogiado, veneradíssimo como um altar, pagão é certo, mas ainda assim altar. Veja-se esta capa (em baixo) de um Charlie de há 40 anos e imagine-se como Coelho, o marchante, gostará dela e com ela rirá a bandeiras despregadas. Deixem passar a marcha! O neoliberalismo fatal e o terrorismo estatal irão à frente, a mostrar ao mundo como são bons, tolerantes, humanistas e coisa e tal.  E tal.